
A preferência em ser um pouco melhor é presente em cada um de nós. Queremos superar nossos próprios medos, resolver sozinhos nossos problemas, mudar nossos hábitos de maneira repentina. Porém esquecemos que nós mesmos não conseguimos nos policiar o suficiente e então acabamos errando a decisão, tropeçando na primeira ou segunda pedra, esquecendo dos detalhes importantes que, antes, eram lembrados e cobrados por nós.
Tentamos nos superar de forma tão contagiante, que não tarda para se tornar uma forma angustiante, uma sede por vencer tudo a todo momento, ser o centro de atenções por mais um minuto, ter sua frase ou bordão repetido diversas vezes entre os colegas, mesmo que na maioria das vezes ele não acrescente algo de útil a vida do ser humano.
Nos colocamos frente a frente com algo que consegue ser maior que nós, o medo de que nós não consigamos superar alguns obstáculos.
Leio a respeito do medo por esses dias e venho reafirmando a tese de que quanto mais medo se tem, menos se vive, mas quando existe o medo e resolvemos deixá-lo para fora do serviço, da casa, do relacionamento, e principalmente deixá-lo sob supervisão de Deus, as coisas fluem mais naturalmente e tendem a acontecer com mais êxito do que o contrário.
Meus passos já estiveram mais compassados e meus medos mais aflorados, porém vejo que chega de tentar vencer nós mesmos e nossos medos, basta deixá-lo do lado de fora dos pensamentos e do coração, para que seja possível fazer com que o Senhor aja de acordo com sua vontade onde e quando Ele quiser.
Pothi
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