segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

mano velho

Desacelerei! Resolvi respeitar o limite dos 80km/h. E, então, iniciei minha reflexão sobre o tempo que não temos, ou aquele que julgamos não ter.

Me falta há dias o sono, junto à isto, me falta a paciência e começo a surtar! Vem estes pensamentos que me reviram por dentro e eu sempre me desculpo, pois não tenho tempo para fazer as coisas que realmente queria.

Tempo.. tempo.. mano velho.


Ele voa e não sai do lugar. Ele some em um piscar de olhos, mas sempre está aqui ou ali.E vivemos com a impressão que os dias não passam, eles desaparecem.Acho que somos nós. Estamos nos escondendo da vida, nos prendendo às atividades do serviço, ao consumismo, à vida sedentária.


É o fim!  O tempo passa por que vivemos dentro de um carro, ônibus, metrô... tentando recuperar noites mal dormidas, problemas mal resolvidos, duvidas não esclarecidas, medos não discutidos.


E tudo o que acontece é que nada muda. E nós nos enfadamos com este tempo de correria, de viver correndo, de ter pressa para chegar e para sair. Os relógios não estão mais nos pulsos, e sim nos celulares que tocam sem cessar com a chegada de mensagens, e-mails, chamadas, despertadores.


 Nossa desculpa de diminuir o tempo da visita ao avô, de não cuidar tanto do jardim, de não visitar o amigo, é que temos compromissos importantes a nossa espera. Temos pessoas nos aguardando.Não se sabe mais quanto irá durar. Não é a toa que a depressão invade o mundo de forma não mais silenciosa.Enquanto isso, continuamos a dizer, que não podemos falar ou pensar sobre isso agora, por que não temos tempo.x

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