É tão fácil dizer que estou mal! Poxa, esperava o mínimo de compreensão de mim mesma em não aceitar algumas situações e evitar de lidar com elas, afinal de contas fugir é um possibilidade. Mas não, ao contrário, olho nos olhos da dificuldade e ainda cumpro rituais de batalha, tentando ser minimamente cordial ao meu medo de enfrentar!
Quem somos então?! Lutadores ou fugidores diários?!
Sorrio, sim, sorrio muito para mim mesma e sinto que hoje estou escrevendo por um prazer imensurável de dizer que não está tudo 100% mas eu,.... eu estou bem, melhor do que em muitos momentos.
No que nos tornamos?! Não importa a idade documental, física ou psicológica, presumo que muitos se tornem em fugidores constantes de tudo!Fogem do medo, da vida, da dor, do amor, do sonho, da realidade. Vivem fugindo, buscando o sonho do outro, vivendo a vida dos outros,se matando diariamente sem ao menos saber disso.
Enquanto isso outros lutam! /e quebram a cara/ Os fugidores riem/ Os lutadores quase desistem e ..../ ... se levantam pra ir de novo tentar.
Lutadores já cansados de tudo que não conseguiram conquistar, buscando olhar e enxergar o quão perto estão.../ quando olham, nada veem, mas continuam por que pensam estar logo ali! Ou, talvez, um pouco mais a frente.
Não sei quem sou e muito menos quem é você.
Penso que deve haver um meio termo nisto. Sei que, hoje, estou mais pra lutador, do que fugidor, mas estive muitas vezes no outro lado deste muro.
Vou ir, lutar com minhas dúvidas crescentes, meus dias curtinhos, e lutar com o fugidor que pode existir dentro de mim...
Segue e sempre seguirá isto. Afinal só termina quando chega o fim e, realmente, ainda não chegou.
E assim sonhei
quarta-feira, 3 de abril de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
mano velho
Desacelerei! Resolvi respeitar o limite dos 80km/h. E, então, iniciei minha reflexão sobre o tempo que não temos, ou aquele que julgamos não ter.
Me falta há dias o sono, junto à isto, me falta a paciência e começo a surtar! Vem estes pensamentos que me reviram por dentro e eu sempre me desculpo, pois não tenho tempo para fazer as coisas que realmente queria.
Tempo.. tempo.. mano velho.
Ele voa e não sai do lugar. Ele some em um piscar de olhos, mas sempre está aqui ou ali.E vivemos com a impressão que os dias não passam, eles desaparecem.Acho que somos nós. Estamos nos escondendo da vida, nos prendendo às atividades do serviço, ao consumismo, à vida sedentária.
É o fim! O tempo passa por que vivemos dentro de um carro, ônibus, metrô... tentando recuperar noites mal dormidas, problemas mal resolvidos, duvidas não esclarecidas, medos não discutidos.
E tudo o que acontece é que nada muda. E nós nos enfadamos com este tempo de correria, de viver correndo, de ter pressa para chegar e para sair. Os relógios não estão mais nos pulsos, e sim nos celulares que tocam sem cessar com a chegada de mensagens, e-mails, chamadas, despertadores.
Nossa desculpa de diminuir o tempo da visita ao avô, de não cuidar tanto do jardim, de não visitar o amigo, é que temos compromissos importantes a nossa espera. Temos pessoas nos aguardando.Não se sabe mais quanto irá durar. Não é a toa que a depressão invade o mundo de forma não mais silenciosa.Enquanto isso, continuamos a dizer, que não podemos falar ou pensar sobre isso agora, por que não temos tempo.x
Me falta há dias o sono, junto à isto, me falta a paciência e começo a surtar! Vem estes pensamentos que me reviram por dentro e eu sempre me desculpo, pois não tenho tempo para fazer as coisas que realmente queria.
Tempo.. tempo.. mano velho.
Ele voa e não sai do lugar. Ele some em um piscar de olhos, mas sempre está aqui ou ali.E vivemos com a impressão que os dias não passam, eles desaparecem.Acho que somos nós. Estamos nos escondendo da vida, nos prendendo às atividades do serviço, ao consumismo, à vida sedentária.
É o fim! O tempo passa por que vivemos dentro de um carro, ônibus, metrô... tentando recuperar noites mal dormidas, problemas mal resolvidos, duvidas não esclarecidas, medos não discutidos.
E tudo o que acontece é que nada muda. E nós nos enfadamos com este tempo de correria, de viver correndo, de ter pressa para chegar e para sair. Os relógios não estão mais nos pulsos, e sim nos celulares que tocam sem cessar com a chegada de mensagens, e-mails, chamadas, despertadores.
Nossa desculpa de diminuir o tempo da visita ao avô, de não cuidar tanto do jardim, de não visitar o amigo, é que temos compromissos importantes a nossa espera. Temos pessoas nos aguardando.Não se sabe mais quanto irá durar. Não é a toa que a depressão invade o mundo de forma não mais silenciosa.Enquanto isso, continuamos a dizer, que não podemos falar ou pensar sobre isso agora, por que não temos tempo.x
domingo, 20 de janeiro de 2013
A quem mereça ouvir e pensar, talvez mereça eu ler e mudar.
A um passo do céu ou do inferno.
Minhas escolhas são indefinidas e realmente não sei o que
pensar e o que fazer.
Quero nada.
Quero nada agora.
Quero ir bem longe, embora, queria ficar perto talvez.
Tenho dores na alma que choram.
Tenho marcas na pele que lembram, que hoje não é a primeira
vez disso em mim.
Sinto que amanhã só piora.
E que não importa a hora, manhã ou madrugada, noite ou
tarde, tudo me embaraça e me deixa mais longe do que nunca.
Meus dedos obedecem só uma lei.
Meus olhos insistem em ver só aquilo que a alma sente agora.
Eu quero, eu preciso, me livrar disso, ou desse alguém, de
mim.
O vento, não mais brisa se torna vendaval em minha vida.
Sopra pra lá e pra cá e me prende dentro de mim mesma, sem
chance de saída.
Vou e não volto, nunca mais.
Vou e me perco por entre vielas sem fim e outro lugar. Não aqui.
Não tarde, presumo.
Não tarda.
Soa longe uma esperança.
Tão longe que não posso decifrar de onde ou de quem vem.
Não importa já me prendi dentro d’aqui.
As falas, as pessoas, os entendimentos.
Você e sua sempre obviedade de todas as coisas.
A sapiência inexistente, pois se houvesse alguma teria
surtado consigo mesmo;
O longe parece-me tão atrativo e o perto, uma perda de
tempo.
Haverá o dia em que eu simplesmente não retornarei. Aí então
terá em seus pensamentos que eu estava precisando de ti e não fui atendida.
Não tarde, repito.
Não tarda.
O complexo ou tosco para ti se tornará como simples aos
olhos.
Verás que tinha dor, que tinha vida, que tinha, somente
tinha.
Já não tem mais nada.
Tem só solidão e vazio.
Restou só o só da partida.
A palavra engasgada presumindo um amor que um dia existiu.
O coração rasgando presumindo um sentimento que naufragou
longe da costa.
As mãos buscando serem atadas agora pelo vento que as
encontra.
Os lábios beijando o vazio.
Nada mais há, senão o questionamento de o por que e o quando
isso tudo aconteceu.
Então verás que eu não mais estarei perto, por que já não
existo.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O que se pode ver

Saí até a área. O que se podia ver era um infinito céu bordado com pequenos pontos prateados, ou esbranquiçados. O que se podia sentir era o frio que a noite fazia despontar aos poucos na pele.
O que se pode ver ou até onde se pode ver?
Será que conseguiria enxergar aquilo que dentro da alma corre? Ou algo próximo ao riso e à vontade de cessar o riso?
Algo que não se pode ver, algo que não se pode definir.
Meus dedos conversam em silêncio com o céu, sendo cada palavra uma brisa a mais de um intrometido tempo que passa pelos fios finos de cabelos.
Olhe com os olhos do coração e me diga o que vê.
As marcas que existem em nosso corpo não são maiores que as histórias que elas carregam, e estas não são melhores que o que as causaram, mas ainda a vida não é melhor do que quem a concebeu, e agora não é melhor do que o que a permitiu.
Vou pra outras áreas, outros ares.
Vou ver o que se pode enxergar de onde estarei e assim por diante.
Fica no pensamento a dúvida de que o céu de lá pode ter mais estrelas bordadas do que este aqui, ou de que lá não tenha tantas estrelas, mas tenha uma brisa mais minha do que esta que tenho aqui.
Meu coração não consegue enxergar o que há mais além, mas se vou é de coração aberto, por que quero ver até onde se pode ir.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Sensação que falta
Pensei em dizer adeus e foi possível visualizar que eu nunca mais voltaria.
Preferi ficar aqui. Assim estou segura no caminho que se mantém igual.
Ainda amo a liberdade. Vezes ela me convida para voar, e eu vou.
Amo-a tanto que a queria presente durante o sono para que ali fosse possível sonhar em ser livre de tudo o que não se pode ser.
Preferi ficar aqui. Assim estou segura no caminho que se mantém igual.
Ainda amo a liberdade. Vezes ela me convida para voar, e eu vou.
Amo-a tanto que a queria presente durante o sono para que ali fosse possível sonhar em ser livre de tudo o que não se pode ser.
terça-feira, 27 de julho de 2010
O medo de não ser

A preferência em ser um pouco melhor é presente em cada um de nós. Queremos superar nossos próprios medos, resolver sozinhos nossos problemas, mudar nossos hábitos de maneira repentina. Porém esquecemos que nós mesmos não conseguimos nos policiar o suficiente e então acabamos errando a decisão, tropeçando na primeira ou segunda pedra, esquecendo dos detalhes importantes que, antes, eram lembrados e cobrados por nós.
Tentamos nos superar de forma tão contagiante, que não tarda para se tornar uma forma angustiante, uma sede por vencer tudo a todo momento, ser o centro de atenções por mais um minuto, ter sua frase ou bordão repetido diversas vezes entre os colegas, mesmo que na maioria das vezes ele não acrescente algo de útil a vida do ser humano.
Nos colocamos frente a frente com algo que consegue ser maior que nós, o medo de que nós não consigamos superar alguns obstáculos.
Leio a respeito do medo por esses dias e venho reafirmando a tese de que quanto mais medo se tem, menos se vive, mas quando existe o medo e resolvemos deixá-lo para fora do serviço, da casa, do relacionamento, e principalmente deixá-lo sob supervisão de Deus, as coisas fluem mais naturalmente e tendem a acontecer com mais êxito do que o contrário.
Meus passos já estiveram mais compassados e meus medos mais aflorados, porém vejo que chega de tentar vencer nós mesmos e nossos medos, basta deixá-lo do lado de fora dos pensamentos e do coração, para que seja possível fazer com que o Senhor aja de acordo com sua vontade onde e quando Ele quiser.
Pothi
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O porquê da despedida de mim?!
Tento entender o por que a dor mutila cada dia de minha vida.
Tento visualizar onde está o resgate que espero já faz um tempo. Mas tudo que consigo ver é mais um pouco de lutas, dores, massacres de sentimentos. Meu coração já está tão apertado, já não sinto o que deveria sentir, somente sei que quando haver risadas e amigos isso passará, porém após isto, tudo volta a uma angustiante espera que parece não findar.
Meus olhos se fixam em algo que não existe, eles tremem, meus lábios tremem e calam o grito. A voz está ressequida, o rosto pálido da ausência de uma luz que não o sol.
Dedos falam sem parar. Falam quando durmo, conversam entre si, dedilham notas que nunca saberei decifrar. Escrevem coisas que, talvez, jamais compreenderei.
Os pés querem correr, mas param. Eles anseiam por uma brecha no portão, para que possam livres andar sem medo.
Já não sou o que fui e o amanhã nunca foi meu.
O hoje me ensina que talvez ficará pior. Fazia um tempo que não tinha crises de abstinência. Anos que sentia somente frio, mas não a frieza do mundo.
Quero andar longe, voar longe, cansar longe daqui.
Não consigo mais um pouco, a força extra que se concentra em nós depois que todas já acabaram, não existe em mim.
Penso na saudade, será que haverá?
Penso na angústia da ausência, quando sentirão?
Sei que poderá ser o que nunca imaginei, uma vez que imaginação não aflora mais em meu pensamento.
Meus olhos ainda tremem, falam como minhas mãos, gritam como meus lábios queriam gritar. Espantados estão.
Agora não posso mais curar sozinha, não tenho a presença perto de mim. Quero parar e não posso.
Meu sonho está encontrando novas mentes, já não me pertence mais.
Vou embora de mim. Talvez dessa forma consigo entender o que aconteceu.
Tento visualizar onde está o resgate que espero já faz um tempo. Mas tudo que consigo ver é mais um pouco de lutas, dores, massacres de sentimentos. Meu coração já está tão apertado, já não sinto o que deveria sentir, somente sei que quando haver risadas e amigos isso passará, porém após isto, tudo volta a uma angustiante espera que parece não findar.
Meus olhos se fixam em algo que não existe, eles tremem, meus lábios tremem e calam o grito. A voz está ressequida, o rosto pálido da ausência de uma luz que não o sol.
Dedos falam sem parar. Falam quando durmo, conversam entre si, dedilham notas que nunca saberei decifrar. Escrevem coisas que, talvez, jamais compreenderei.
Os pés querem correr, mas param. Eles anseiam por uma brecha no portão, para que possam livres andar sem medo.
Já não sou o que fui e o amanhã nunca foi meu.
O hoje me ensina que talvez ficará pior. Fazia um tempo que não tinha crises de abstinência. Anos que sentia somente frio, mas não a frieza do mundo.
Quero andar longe, voar longe, cansar longe daqui.
Não consigo mais um pouco, a força extra que se concentra em nós depois que todas já acabaram, não existe em mim.
Penso na saudade, será que haverá?
Penso na angústia da ausência, quando sentirão?
Sei que poderá ser o que nunca imaginei, uma vez que imaginação não aflora mais em meu pensamento.
Meus olhos ainda tremem, falam como minhas mãos, gritam como meus lábios queriam gritar. Espantados estão.
Agora não posso mais curar sozinha, não tenho a presença perto de mim. Quero parar e não posso.
Meu sonho está encontrando novas mentes, já não me pertence mais.
Vou embora de mim. Talvez dessa forma consigo entender o que aconteceu.
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