sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O que se pode ver



Saí até a área. O que se podia ver era um infinito céu bordado com pequenos pontos prateados, ou esbranquiçados. O que se podia sentir era o frio que a noite fazia despontar aos poucos na pele.
O que se pode ver ou até onde se pode ver?
Será que conseguiria enxergar aquilo que dentro da alma corre? Ou algo próximo ao riso e à vontade de cessar o riso?
Algo que não se pode ver, algo que não se pode definir.
Meus dedos conversam em silêncio com o céu, sendo cada palavra uma brisa a mais de um intrometido tempo que passa pelos fios finos de cabelos.
Olhe com os olhos do coração e me diga o que vê.
As marcas que existem em nosso corpo não são maiores que as histórias que elas carregam, e estas não são melhores que o que as causaram, mas ainda a vida não é melhor do que quem a concebeu, e agora não é melhor do que o que a permitiu.
Vou pra outras áreas, outros ares.
Vou ver o que se pode enxergar de onde estarei e assim por diante.
Fica no pensamento a dúvida de que o céu de lá pode ter mais estrelas bordadas do que este aqui, ou de que lá não tenha tantas estrelas, mas tenha uma brisa mais minha do que esta que tenho aqui.
Meu coração não consegue enxergar o que há mais além, mas se vou é de coração aberto, por que quero ver até onde se pode ir.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sensação que falta

Pensei em dizer adeus e foi possível visualizar que eu nunca mais voltaria.

Preferi ficar aqui. Assim estou segura no caminho que se mantém igual.

Ainda amo a liberdade. Vezes ela me convida para voar, e eu vou.

Amo-a tanto que a queria presente durante o sono para que ali fosse possível sonhar em ser livre de tudo o que não se pode ser.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O medo de não ser


A preferência em ser um pouco melhor é presente em cada um de nós. Queremos superar nossos próprios medos, resolver sozinhos nossos problemas, mudar nossos hábitos de maneira repentina. Porém esquecemos que nós mesmos não conseguimos nos policiar o suficiente e então acabamos errando a decisão, tropeçando na primeira ou segunda pedra, esquecendo dos detalhes importantes que, antes, eram lembrados e cobrados por nós.
Tentamos nos superar de forma tão contagiante, que não tarda para se tornar uma forma angustiante, uma sede por vencer tudo a todo momento, ser o centro de atenções por mais um minuto, ter sua frase ou bordão repetido diversas vezes entre os colegas, mesmo que na maioria das vezes ele não acrescente algo de útil a vida do ser humano.
Nos colocamos frente a frente com algo que consegue ser maior que nós, o medo de que nós não consigamos superar alguns obstáculos.
Leio a respeito do medo por esses dias e venho reafirmando a tese de que quanto mais medo se tem, menos se vive, mas quando existe o medo e resolvemos deixá-lo para fora do serviço, da casa, do relacionamento, e principalmente deixá-lo sob supervisão de Deus, as coisas fluem mais naturalmente e tendem a acontecer com mais êxito do que o contrário.
Meus passos já estiveram mais compassados e meus medos mais aflorados, porém vejo que chega de tentar vencer nós mesmos e nossos medos, basta deixá-lo do lado de fora dos pensamentos e do coração, para que seja possível fazer com que o Senhor aja de acordo com sua vontade onde e quando Ele quiser.


Pothi

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O porquê da despedida de mim?!

Tento entender o por que a dor mutila cada dia de minha vida.
Tento visualizar onde está o resgate que espero já faz um tempo. Mas tudo que consigo ver é mais um pouco de lutas, dores, massacres de sentimentos. Meu coração já está tão apertado, já não sinto o que deveria sentir, somente sei que quando haver risadas e amigos isso passará, porém após isto, tudo volta a uma angustiante espera que parece não findar.
Meus olhos se fixam em algo que não existe, eles tremem, meus lábios tremem e calam o grito. A voz está ressequida, o rosto pálido da ausência de uma luz que não o sol.
Dedos falam sem parar. Falam quando durmo, conversam entre si, dedilham notas que nunca saberei decifrar. Escrevem coisas que, talvez, jamais compreenderei.
Os pés querem correr, mas param. Eles anseiam por uma brecha no portão, para que possam livres andar sem medo.
Já não sou o que fui e o amanhã nunca foi meu.
O hoje me ensina que talvez ficará pior. Fazia um tempo que não tinha crises de abstinência. Anos que sentia somente frio, mas não a frieza do mundo.
Quero andar longe, voar longe, cansar longe daqui.
Não consigo mais um pouco, a força extra que se concentra em nós depois que todas já acabaram, não existe em mim.
Penso na saudade, será que haverá?
Penso na angústia da ausência, quando sentirão?
Sei que poderá ser o que nunca imaginei, uma vez que imaginação não aflora mais em meu pensamento.
Meus olhos ainda tremem, falam como minhas mãos, gritam como meus lábios queriam gritar. Espantados estão.
Agora não posso mais curar sozinha, não tenho a presença perto de mim. Quero parar e não posso.
Meu sonho está encontrando novas mentes, já não me pertence mais.
Vou embora de mim. Talvez dessa forma consigo entender o que aconteceu.

sábado, 5 de junho de 2010

Escrevo aquilo que sinto e não falo


Reuni mais uma vez a coragem com a vontade de gritar e disse: basta!

Hei?! Olha bem pra mim e me diz que aceitar, não significa respeitar.

Eu gostaria realmente de poder acreditar que um sentimento possa existir dentro de você.
Fora o silêncio que eu te dirijo tem mais alguma coisa que você não entende? Se com palavras é impossível você compreender que Quero cessar nessa correria, quero durmir ao invés de viajar escutando músicas que não gosto. Quero pelo menos uma vez levantar de uma festa e te ter do meu lado em uma sincronia quase absoluta, antes mesmo que seja necessário eu relatar a imensa dor de cabeça que me assola.

Não faz muito li algo acerca da condição de uma relação à distância e, por incrível que pareça, descobri aqui mesmo uma relação longínqua.

Faz tempo que eu gostaria de estar só comigo e com você, porém sei que nessa solidão à dois não existe mais nada importante para ti que os teus próprios problemas.
Eu?! Eu estou ali, fielmente ao seu lado ouvindo e encorajando, dizendo sempre que estou bem, que não importa se não der pra ficar mais um pouco, e que sim, vou te esperar acabar o trabalho, a angústia, a partida, a reunião entre amigos.

Eu, bem, sou a mesma pessoa, agora em uma versão estupidamente tolerante. Escrevo aquilo que não falo, aquilo que não demonstro, mas sim aquilo que sinto.

Eu, ainda sou a menina com as mesmas responsabilidades, com os mesmos anseios de um ano atrás.

Sou ainda, aquela pessoa que sofreu mutações terríveis durante quatro meses e voltou a seu estágio normal, porém absurdamente pacato e desencorajante.

Ouvi muito falarem de vingança. Sim! Aquela que poderia vir de você para me tirar o chão, a vida ou, pelo menos, a coragem.

Bem, se é vingança eu não sei. Mas pode ter certeza que estou degustando de forma inacreditável até o momento de dizer realmente: Basta.

domingo, 23 de maio de 2010

....Eta...coisa estranha que acontece


Onde se está com a cabeça quando, como em um impulso indescritível, falamos as coisas que estão correndo em nosso pensamento? Ou pior ainda, quando calamos como se tudo estivesse errado e, não importando quem está perto, nos permitimos sermos um nós que não existe todos os dias?
Ah, como eu queria viajar hoje. Estava com essa necessidade pedindo para ser suprida, com vontade de gritar, correr, brincar, conversar e calar. Ou tudo isso poderia ser substituído por uma companhia agradável que não fizesse nenhum tipo de brincadeira ou comentário tosco, aqueles que surgem do nada, num dia pior ainda, somente para estragar o que já não estava tão bom assim.
Pude fazer o pão de queijo e devo ressaltar que essa foi a única satisfação do dia.
Quando me ligaram não perguntaram como eu estava, pela ausência do comentário sobre saudade, presumo que ela inexistia – digo, geralmente as coisas presumidas são as piores, não se sabe se isso ocorre pelo fato de não haver provas, ou das provas levaram a isso -, quando eu quero estar só de pessoas conhecidas, isso inclui todas as pessoas que podem te levar a estender um cumprimento até uma conversa. Droga, por que sempre que tenho que estar de bom humor e, por que, devo esbanjar sorrisos e simpatia? Não aguento ter que ouvir, concordar, conversar, quando a única e simples coisa que quero é ficar quieta.
Realmente somos ou sou, já nem sei mais, a tempestade que se inicia num belo dia de verão: assim como o tempo está perfeito, as coisas ocorrem no seu ritmo habitual, vem uma nuvem e junto à ela muitas outras nuvens negras que cobrem o céu e não tarda para virem os trovões, relâmpagos e, finalmente, a torrencial e contínua chuva.
Choveu agora pouco!!! Na verdade foi um dilúvio!!! Mas logo passa e abre um lindo dia novamente, porém mesmo que esse dia lindo aconteça não quero ter que ser hoje o que eu não quero ser.
Bom, falta um pouco de vontade. Sobra amor e desejo de estar somente próximo sem falas e sem truques. Só estar me basta. Somente estar próximo.

sexta-feira, 26 de março de 2010


"Estes dias por aí, ouvi um homem reclamar de amor. Para mim coisa antes inexistente, afinal de contas, homens não namoram por amor, mas sim pra dar um tempo da solteirisse e de uma procura semanal pela pessoa que vai aceitar flertar, depois aceitar uma dança e um abraço e um beijo. - Ressalto que, nos dias em que vivemos, 89,9% pulam direto para a parte do beijo, as vezes antes do flerte, as vezes depois. - Então vejo um rapaz, cuja idade é desconhecida e também dispensável, explanando para os ouvidos e olhos atentos, que uma mulher foi cruel quebrou o seu coração, o tirou da linha óbvia da vida onde somente homens podem ser maus!! Crueldade!!

Uma mulher fazer isso, logo o ser mais doce, frágil, paciente e sonhador.

Meus olhos o fitaram mais uma vez e comecei averiguar que, pela sua expressão, não se tratava de uma queixa somente.

Ele estava ferido, magoado, estava perdido nesta imensa onda que não o permitia nadar em busca da salvação.

Sim, tinha verdade naqueles lábios. Ele não estava sendo incoerente no seu discurso e tudo parecia tão familiar.

Gravei algumas palavras que me chamaram a atenção: 'e vem você pedindo tempo', 'repensar a vida', 'quer viver mais intensamente', 'não tínhamos nada'. Mais uma vez surpreendi-me condenando a frieza da pessoa que poderia ter dito aquelas palavras. Silêncio!

A familiaridade com as citações vieram à tona. Elas não tinham sido usadas somente por uma certa pessoa sem coração, mas também por mim e, talvez, por uma dezena de mulheres que tem medo de se ferir e acabam ferindo os outros.

Ora, a mulher transformou-se no ser forte, na palavra firme, decisão constante, coração indolor. A mulher atingiu a igualdade em sentimentos e ações.

Assim os meus olhos fecharam e meu coração finalmente mostrou que ainda batia.

Por que fazer sofrer? Porque?"

sábado, 20 de março de 2010

Minhas perdas fraternais


É. hora de escrever para, quem sabe, alguém ler.


Essa semana foi cruel. Muito serviço, pouca diversão. Muitos sorrisos de bom dia e boa tarde.


É. Às vezes tenho a certeza de que tudo está no seu devido lugar. Então paro, olho ao redor e vejo que lá longe está uma pecinha caída no chão. O que era?! Só agora eu consigo saber: os amigos.


Sempre estamos tão atarefados com os sonhos a serem sonhados, os amores a serem vividos, as programações de férias e festas e oportunidades que podem surgir. E esquecemos que existem algumas coisas que são maiores que tudo isso.


Felizmente posso dizer que, fora meu serviço ( coisa que não serve como argumento de nada ) nunca privilegiei outra coisa quando era solicitada pelas criaturas que trazia no peito como irmãos.


A certeza que sempre tive junto de mim que, antes de paixonites ou amores verdadeiros/passageiros, os amigos sempre estariam perto, me fez por muitas vezes avisar os namorados que havia uma relação mui forte entre meus amigos e eu.


Não, não se apavore. Não aceito aqueles "amigos" de piadas e festas, mas sim aqueles que nos escutam e nos fazem participar de suas vidas e seus dilemas.


A distância trouxe a incerteza de um prosseguimento em uma amizade, mas o sentimento era tão forte que, antes de dizer até nunca mais , eu disse até logo.


Pois é, o tempo passou e tudo que eu tinha para dizer eu digo neste momento.


Felicidade por tudo que acontece hoje na tua vida, eu sinto. Como também trago, neste momento, estampado na face a angústia de não ter estado e talvez não estar nos momentos mais importantes pra ti. Infelizmente sei que hoje já não faria diferença, mas também digo que no meu coração a diferença é gigantesca.


Nem sempre fui boa com as palavras faladas (e, muito menos escritas por msn), sei ainda que minhas maneiras de expressar a reprovação de algo ou ainda a minha própria birra, foram, muitas vezes, insensatas.


Mas acima de tudo o que fui, resta aqui ainda o que eu creio e sinto.


Queria poder ter tempo, ir correndo quando você chamasse. Gostaria de ter dito que não me importava em saber por último, ou muitas vezes não saber por ti, mas tu mesmo sabes que, algumas coisas são importantes e grandes demais para ocultar de um amigo.


Sendo assim, a dúvida se estende pelo pensamento e nada mais importa, a não ser o sentimento de exclusão aberta que sofremos no meio do caminho.


Agora posso te dizer somente que meu amor fraternal, que neste momento se vê contido no meu coração, ainda permanece vivo, agora mais afogado do que antes, por saber que, realmente, a distância não separa somente forma geográfica, mas também em confidências emocionais.

Saudades de ti.....

segunda-feira, 15 de março de 2010

Tudo novo ... de novo


É realmente posso perceber que nem sempre um dia com o céu nublabo e uma brisa gelada tocando nossa face é, necessariamente, um dia ruim.

Hoje, mesmo com todas as incertezas existentes em meu pensamento, traz um sentimento de liberdade tão grande que há muito tempo não sentia.

Uma liberdade malandra de quem pode sorrir o quanto quiser. Pode falar com quem quiser e olhar quem bem entender.

Essa mutação repentina me deixa tão solta para dizer que eu amo ser eu. Mesmo que, as vezes, eu odeie a forma com a qual encaro essa vida. Mas eu amo a mim.

Algumas coisas mudaram nestes últimos dias. Alguns acessórios a mais no visual. Algo que, agora é indispensável para uma boa leitura....

Sorrio. E isso era tão difícil antes. E é tão gostoso agora.

A concentração na sinuca é a mesma que uso para dar a risada descontrolada depois de errar uma jogada impossível de errar....mas aí agente faz essa proeza... e nos orgulhamos disso.

Sonhos. São poucos. O agora. Está aí para ser vivido. O amanhã. Só Deus sabe o que virá, as minhas escolhas hoje só irão antecipar ou atrasar alguns acontecimentos.

Sei, então, que aceito viajar pra algum lugar. Onde? Onde o vento me levar e onde a tristeza não consegue chegar.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A imortalidade inexiste.


Chega de pensar que as coisas são imortais. Chega de pensar que o sentimento resiste a todas as circunstâncias. Por que, na verdade, quando acreditamos nisso, a queda é maior. A decepção é grande demais para os tolos corações que insistem em dizer que tudo é possível.

Pessimista meu pensamento? Talvez aos olhos daqueles que não presenciaram a angústia de sorrir, enquanto os lábios silenciavam um grito.

A impaciência de tentar disfarçar os olhos buscando respostas que não existem em fazes que te denigrem.

A voracidade de correr, enquanto os pés tremulam em uma caminhada paciente diante dos outros.

O que queria não era simplesmente ser alguém importante, mas que, na minha presença, ao menos houvesse respeito.

Finda, então, o convencimento de que as coisas não são imortais, o sentimento, principalmente.

segunda-feira, 1 de março de 2010

São rosas...mas tem espinhos

Foram ótimos 09 dias se deliciando nas caminhadas noturnas na praia, na observação de uma felicidade que todas as famílias parecem compartilhar quando estão na beira do mar esperando que mais uma vez as ondas venham e beijem nossos pés, como em um convite para dar um passo a mais e desfrutar dele.
Algumas das manhãs os passos mais firmes e rápidos pareciam dar a vida um sentido maior, principalmente quando, ao olhar para um dos lados, era possível visualizar que a imensidão do mar era maior do que a imensidão da minha alma. Luares foram tantos, todos acompanhados de risadas, piadas, olhares, silêncio em seguida.
E, quando tudo parecia estar perfeito, o retorno faz-nos lembrar que existem compromissos, que devemos tomar posição a favor ou contra algo, necessitamos de acordo com nosso próprio cronograma de vida, descer do muro e viver.
Pensou-se ainda que existiriam novas felicidade e, sim, não nego elas estavam ali, tão próximas que pareciam um milagre.
Mas quando próximas demais, já ao alcance das mãos, voaram, perderam-se, ou melhor, renderam-se a outros sonhadores, não a mim.

Queria poder compartilhar meu triste amadorismo em sofrer, mas infelizmente a inspiração nasce aí. Quando mais uma vez descobrimos que nós não somos somente aquilo achamos que somos, nem perto disso, nem heróis, nem antiheróis, somos humanos o suficiente para amar, sofrer, rir e chorar, enfim, viver.

Pothi

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ô sexta-feira divertida.

Primeiro por começar como todos os dias começam, um atraso 'anormal' que agente jura pra todos, menos pra nós mesmos, que no outro dia não acontecerá.
Segundo por ter gosto de descanso, de risos (ou de silêncio - afinal de contas nossas realidades são diferentes), ter gosto de início de uma 'boa vida' temporária, onde acordar atrasado não existe e acordar cedo demais pode ser ótimo, principalmente para aproveitar cada segundo.

Tudo já está pronto. Saídas combinadas, unhas pintadas, energético na lista de compras, amigos conectados, caminhadas pensadas (mas que provavelmente serão substituídas repentinamente pelo mate no final da tarde).

E aí só falta a tardinha chegar, para que agente possa colocar a digital no ponto eletrônico e anseie por ver aquela mágica palavrinha "saída" surgindo e te dando um adeus provisório.

E você veja seus colegas de trabalho felizes e com suas programações já construídas para uma sexta perfeita e um final de semana melhor ainda. Aqueles que te lembram trabalho você pensa:"adeus, até segunda". Aqueles que lembram amigos você grita: "beijo, às 22 passo pra te buscar".

Por algumas horas você sente que a sexta é o dia do tudo é possível.

E o dia perfeito se transforma em mais um dia que nos cansa. Que nos extressa (talvez por que existem pessoas que tem uma disponilibidade terrível pra fazer isso: extressar o outro).//

Mas como "a vida é um show" ... agente sabe que vai melhor... e então agente volta com ânimo total para os planos da sexta!!!

Nossos planos, mesmo sendo nossos podem não ser os melhores para nós. Portanto, não planejemos tudo, afinal de contas os melhores momentos, as maiores felicidades acontecem, muitas vezes, derrepente. No tempo que Ele designa para acontecer.

E que esta sexta ..bem como todas as outras sejam as melhores possíveis, não de acordo com a minha vontade, mas sim segundo a vontade Daquele que sabe o que é melhor pra mim.

Hasta luego...

que esta sexta sea el comienzo de un fin de semana perfecto

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O que é felicidade para você?!

Presumo que esta não é uma pergunta costumeira. Não é um questinamento responsável por longas noites de insônia e menos ainda pela ansiedade acompanhada de uma fome voraz ou da total falta de apetite.

Já que estou aqui, me presto para fazer um breve comentário das distinções de "felicidade", mesmo sabendo que, enquanto eu escrevo, alguns se divertem em praias, parques, compras, pescarias, encontro e reencontros.

Sei, porém, que a felicidade de outros se resume a alcançar mais um sonho, viver um ano a mais, assistir a um verdadeiro milagre quando um grande amigo sai de uma UTI, de quando ele te responde dizendo "eu sei que vou melhorar".

Somos tão pequenos diante da imensidão do mundo e ainda mais Daquele que criou nós e o mundo. Somos tão 'nada' e insistimos em colocar a palavra felicidade como a definição de um sentimento chamado 'euforia' depois que saimos de alguma festa ou ganhamos presentes, declarações, olhares.

E então, dizemos que somos felizes, que temos tudo, que ninguém pode estragar um momento.

E neste mesmo tempo o mundo gira, e nós - os sabe tudo -, descobrimos que não estava perfeito. Dizemos aí que tudo está terrível, que nada presta, que você está triste, quando na verdade estamos descontentes com aquilo que era o certo pra gente.

Felizmente, podemos crer de que as coisas podem melhorar ou piorar, mas um dia muda e tudo gira de novo0 e de novo0O.

Isso é muito bom, sacode agente e mostra quem realmente está no controle.

Para terminar deixo um trecho de Luis Fernando Veríssimo:

"Quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas".

No final de tudo o que é ser ou estar feliz, acontece esporadicamente, no momento em que o ser ou estar descontente resolve tirar uma folga.

Hasta luego.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


....Uma terça... boa demais!

.....A tarde pode não ser a mais agradável e se formos analisar esse tempo - um calor terrível e temível, que me faz confessar : não gueeento mais. -

Agora o resto...é perfeitooo..

Conversas, risadas, preguiça... tudo acompanhado de um guaraná antártica morno e sem gás..heheheh

Só me resta dizer que amo tudo isso.. inclusive a soneca agradabilíssima que os 30min dentro do bus nos possibilita todos os dias...

Sozinhas...nem todas solteiras...mas muitos causos e casos..para contar ..e rir..muitoo

:D
Janiusca..Cintiuscaa.. e a super Bia..que vai nascer sabendo de todos os podres.. das niquetes..hehehe

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


Sexta-feira... um dia em que acordei ....tendo a certeza de que, aos poucos, o mais próximo da realização está chegandooo...

Depois de um séc. minha fiel escudeira... alemoa... volta a lembrar que eu existo... comecei a entender o por que do não e do sim...

Achava que queria ficar...ms talvez mudar de ares é melhor... lembrei, finalmente, de um poema de mário quintana que diz : "Sou o dono dos tesouros perdidos no fundo do mar. / Só o que está perdido é nosso para sempre. / Nós só amamos os amigos mortos / E só as amadas mortas amam eternamente..."

Então questionei-me somente sobre um ponto: "amamos os amigos mortos"... pensei comigo e vi que, na grande maioria das vezes, amamos os amigos quando nos é conveniente, seja por companhia, por vontade, afinidade, insistência, loucura. Talvez todos insistam em dizer que não.... não acontece dessa forma e então descobrimos que no fundo ... preferimos ficar com a lembrança de um dia na memória do que encarar a realidade e descobrir ..que houveram muitos conhecidos, pois a parcela de 0,01% de amigos deixamos escapar por vontade própria.

Então...

... hoje descobri ... que se vc não precisa de mim, eu preciso de vc.

saudadssss.. ds meus amigos..que estão londe demais....para dar ou receber um abraço; :(

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Se

"Se fosse possível acabaria quando o olhar desviasse assim como uma bala acertando em cheio o peito e deixando escorrer o amor que há dentro dele.

Se fosse possível diria que não vou e realmente não iria.

Se fosse possível saberia que nada sou, mas descubro sempre que sou algo para alguém e então me desfaço de mim mais uma vez.

Se fosse possível gritaria um adeus aos quatro cantos do mundo e contaria meu segredo de abandono.

Se fosse mas não é.

Mas sou.

Não é eu.

É, finalmente, você."